Dúvidas frequentes

Aqui embaixo tem uma lista com dúvidas que costumam aparecer sobre os atendimentos clínicos. Dá uma olhada, pode ser que alguma delas te ajude. Se ainda ficar com alguma pergunta, é só me mandar uma mensagem. Te respondo o mais rápido possível.

Perguntas frequentes

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) define psicoterapia como um campo de conhecimento teórico/técnico e uma prática de intervenção sustentada por esses conhecimentos, que se desenvolve em um relacionamento interpessoal.

Ela não é somente uma conversa. A psicoterapia é uma prática que busca produzir uma intervenção juntamente com uma pessoa. É uma prática orientada para um determinado objetivo. Se quiser saber mais sobre o assunto, indico o material produzido pelo Conselho Federal de Psicologia, disponível aqui.

Essa é uma pergunta comum, mas que demanda uma resposta particular para cada caso. De forma geral, três elementos costumam ser levados em consideração para pensar se alguém precisa de terapia: sofrimento psíquico significativo, prejuízos nas dinâmicas sociais da vida e a existência (ou ausência) de recursos simbólicos para lidar com as adversidades. Respectivamente:

Sofrimento psíquico significativo diz respeito ao mal-estar psicológico causado por alguma situação vivida, que pode chegar a um nível insuportável, por exemplo: separação, perda de emprego, luto, desamparo, humilhações sociais, desdobramentos psicológicos de relações violentas marcadas por gênero, raça, capacitismo, entre outros.

Prejuízos nas dinâmicas sociais da vida referem-se a situações como: incapacidade de frequentar locais públicos, dificuldades de se relacionar, irritabilidade com algumas pessoas, excesso de ansiedade em determinados contextos, problemas com colegas de trabalho, introversão, apatia, entre outras.

A ausência de recursos simbólicos, de forma simplificada, diz respeito à dificuldade de elaborar novas situações da vida ou situações já conhecidas que, por algum motivo, se tornaram desafiadoras.

O/a psicólogo/a é a pessoa que fez graduação em Psicologia. Dentro dessa área, você encontrará profissionais de diferentes abordagens teóricas e com formações complementares diversas. Mas todos têm em comum a formação em Psicologia.

Por exemplo, eu sou psicólogo, formado pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), com mestrado e doutorado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

O/a psiquiatra é uma pessoa formada em Medicina, com residência em Psiquiatria. Entre as atribuições restritas ao campo psiquiátrico está o acompanhamento da saúde mental por meio do uso de medicamentos.

Não, a terapia não é apenas para pessoas que têm um diagnóstico psicológico de algum transtorno. Mais do que isso: o diagnóstico psicológico também não é o foco principal de uma terapia.

A terapia está relacionada ao sofrimento psíquico significativo, a prejuízos nas dinâmicas sociais da vida e à existência e/ou ausência de recursos simbólicos para lidar com as adversidades. Essas três dimensões podem ocorrer com qualquer pessoa, sem que isso necessariamente desencadeie um transtorno.

Uma pessoa pode estar sofrendo com o fim de um relacionamento, sentir-se bastante entristecida, desmotivada para continuar trabalhando ou estudando, sem saber como lidar com a situação — e ainda assim não apresentar nenhum transtorno psicológico. A terapia pode ajudar nesses casos.

Ou seja, uma pessoa pode não ter um transtorno e ainda assim se beneficiar de um processo psicoterapêutico.

Essa é uma boa pergunta.

É comum que, ao começarem uma psicoterapia, as pessoas digam: “Eu nunca fiz psicoterapia, não sei por onde começar” ou “É a primeira vez que faço psicoterapia, não sei o que dizer”. A verdade é simples: não existe uma forma padrão de iniciar uma psicoterapia ou de como conduzi-la. Isso vai depender do motivo que te levou a procurar ajuda.

Caso tenha sido, por exemplo, uma briga familiar, é comum que esse seja o primeiro tema abordado. Com o tempo, outros assuntos vão surgindo, e você pode sentir vontade de explorá-los.

Independentemente do assunto, algumas coisas devem ser ditas:

1 – Não haverá julgamento. Você poderá falar sobre qualquer coisa. Não é meu papel te julgar;

2 – Todas as informações serão mantidas em sigilo;

3 – É vedado ao profissional “induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais” (CFP, 2005).

Para saber mais, você pode acessar o link do Código de Ética da categoria [aqui].

Atendo adolescentes, adultos e idosos que desejem, de forma livre, iniciar um processo psicoterapêutico. No caso de adolescentes, o atendimento só será realizado mediante autorização de, ao menos, um responsável legal.

Resguardo-me o direito de não atender casos específicos nos quais eu não me sinta confortável e/ou capacitado, teórica e tecnicamente. Nesses casos, posso ajudar com indicações de outro(a) profissional.

Uma sessão dura em torno de 50 minutos.

O acordo inicial parte de uma frequência semanal, ou seja, uma sessão de psicoterapia de 50 minutos por semana. Dependendo da necessidade do momento, é possível realizar mais de uma sessão por semana. Por outro lado, uma frequência menor que uma vez por semana pode impactar na evolução do processo e comprometer sua eficácia.

Uma vez acordados o dia e o horário, eles serão mantidos. Alterações e remarcações só poderão ser feitas conforme a disponibilidade na agenda do psicoterapeuta.

As sessões podem ser presenciais ou online.

Atualmente, os atendimentos presenciais estão sendo realizados apenas na cidade de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Já na modalidade online, essa limitação geográfica não existe, permitindo o atendimento de pessoas de qualquer estado do Brasil, assim como de quem mora fora do país.

O Conselho Federal de Psicologia regulamenta o exercício profissional da Psicologia mediado por Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs) em território nacional por meio da Resolução nº 09/2024. Você pode consultá-la [aqui].

A terapia online é eficaz e tem ganhado cada vez mais espaço e confiança da população. Trata-se de uma prática regulamentada e respaldada pela categoria por meio do Conselho Federal de Psicologia. Essa modalidade permitiu que muitas pessoas tivessem acesso a profissionais da Psicologia em locais distantes dos centros urbanos ou com pouca oferta presencial desse serviço.

O serviço de psicoterapia online tem ampliado o alcance da atuação psicológica, especialmente para pessoas que, por dificuldade de locomoção, desconforto em frequentar espaços públicos, condições clínicas ou mesmo por preferência e comodidade, não têm condições de ir até uma clínica psicológica.

Assim, além de eficaz, a psicoterapia online tem contribuído para levar a Psicologia cada vez mais longe.

Sim, tudo o que você disser durante a terapia será mantido em sigilo. Nosso Código de Ética não permite o repasse dessas informações a terceiros, exceto em casos específicos, como: responsáveis legais, demandantes do serviço (como o setor de Recursos Humanos de uma empresa), ordem judicial ou outras situações previstas em lei.

Se ainda tiver alguma dúvida, fique à vontade para entrar em contato comigo — estarei à disposição para responder.

A ética profissional é composta por princípios e normas que o(a) psicólogo(a) deve seguir. Quem fiscaliza e orienta a categoria é o Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Código de Ética, resoluções e notas técnicas. Com esses instrumentos, o CFP delimita a atuação profissional, indicando o que pode ou não ser feito. A ética na Psicologia não é uma escolha individual — é uma obrigação a ser cumprida.

Por exemplo, desde 1999 é proibido oferecer qualquer serviço que se proponha a “reorientar” a sexualidade de alguém. Essa proibição está prevista na Resolução nº 01/99 (que você pode ler [aqui]). Assim, qualquer pessoa — da categoria ou não — pode denunciar um profissional ao Conselho Regional de Psicologia caso ele não esteja cumprindo essa normativa.

O agendamento é feito por meio da aba Agendar. Você preencherá um formulário com as informações necessárias e, o mais breve possível, retornarei o contato. Nesse primeiro momento, vou esclarecer eventuais dúvidas e combinar o dia e horário da primeira consulta. Também será solicitado que você assine um termo de compromisso que será disponibilizado no momento apropriado. 

De acordo com o artigo 20, alínea d, do Código de Ética da categoria, o profissional, ao promover publicamente seus serviços — por quaisquer meios, individual ou coletivamente —, não deve utilizar o preço do serviço como forma de propaganda

Por isso, o valor de cada consulta será informado após o preenchimento do formulário de agendamento, disponível na aba Agendar do menu.

Atualmente eu só atendo particular.

Preferencialmente, o pagamento é feito via Pix ou transferência bancária. Caso o atendimento seja na modalidade presencial, também aceito pagamento em espécie.

A data do pagamento será combinada no momento em que você assinar o termo de compromisso.

Você poderá remarcar a sessão caso surja uma emergência, desde que o aviso seja feito com pelo menos 24 horas de antecedência em relação ao horário agendado. Caso isso não ocorra, a consulta será cobrada.

Se, por algum motivo, eu precisar reformular minha agenda, tentaremos encontrar outro dia para a consulta. Não sendo possível a remarcação, a sessão não será cobrada.

Casos excepcionais poderão ser conversados ao longo do processo terapêutico.

Essa é uma pergunta impossível de ser respondida com exatidão. O tempo necessário para você perceber a melhora que deseja está diretamente relacionado à demanda que o levou a procurar ajuda — e ao grau de complexidade e densidade dessa questão.

Costumo pensar a psicoterapia como a travessia de um mar nunca antes navegado por outra pessoa. Às vezes, recebo mensagens de algum capitão ou capitã à deriva, sem saber para onde ir. Em outras ocasiões, o rádio me informa que há um navegante em meio a uma tempestade em alto-mar, sem rota de fuga. Há também aqueles que me procuram porque começaram a estranhar o mar — que, de repente, parou de dar peixe ou se tornou pouco acolhedor.

Ajudar um barco a reencontrar sua rota ou provocar o marinheiro a descobrir, dentro de si, os recursos para seguir navegando: esse é o objetivo da psicoterapia.

Não é razoável tentar prever o tempo da travessia sem conhecer as condições do tempo nem saber como o barco está preparado para lidar com o mar. Podemos pensar nisso juntos, no meio da travessia.

Você pode fazer isso por alguns caminhos.

Para começar, pesquise a formação da pessoa que você encontrou na internet e veja se ela realmente é formada em Psicologia. Há muitas pessoas nas redes sociais que se dizem terapeutas e se colocam como tal, mas que não têm formação na área. Você pode verificar isso buscando o nome da pessoa na plataforma Lattes ou no cadastro de profissionais disponível no site do Conselho Federal de Psicologia.

Confirmando que se trata de um profissional da área, a escolha entre um ou outro costuma ser algo bastante pessoal. Para algumas pessoas, o mais importante é uma indicação de alguém de confiança; para outras, o título acadêmico. Também é comum escolher com base no perfil do profissional — alguém que trabalhe com direitos humanos, com a população LGBTQIAPN+, uma mulher negra, entre outros recortes.

A escolha envolve esses fatores. No entanto, a continuidade do processo depende da confiança e da segurança que você sentir ao compartilhar suas questões com o profissional.

Se tiver dúvida sobre algum ponto, pode me mandar uma mensagem, responderei com prazer.

Atualmente, não ofereço serviço de psicoterapia de casal nem psicoterapia familiar na modalidade grupal.

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